tag:blogger.com,1999:blog-84148842694431474202024-02-19T08:21:35.083-08:00Blog de Guilherme RochaGuilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-14231273220967488272010-08-31T18:10:00.000-07:002010-08-31T20:53:06.605-07:00Mutirão de 2 na I Mostra de Dança de São José<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm7KDMQmigui53RSAehFP429c9ek-Qz4YMjsiqyvTtSVfR7SLPkXWjhhqLe2s0Aaru9_xccLSK4jr1f_TMSmkqxBgF3TTva5JLf9Mtf2NASSBD2ojFG4eVb5QqeMst73B9DI6vM3cGcZSa/s1600/2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 266px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm7KDMQmigui53RSAehFP429c9ek-Qz4YMjsiqyvTtSVfR7SLPkXWjhhqLe2s0Aaru9_xccLSK4jr1f_TMSmkqxBgF3TTva5JLf9Mtf2NASSBD2ojFG4eVb5QqeMst73B9DI6vM3cGcZSa/s400/2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511787315389572114" /></a><br />A coreografia “Fim de Maio” expõe uma pequena e sólida parte do trabalho do Mutirão de 2 Grupo de Dança, que se apresenta dia 4 de setembro na I Mostra de Dança de São José. Os dois casais que compõem o grupo, Aline Tombini, Guilherme Abilhôa, Carolina Rögelin e Guilherme Rocha, trabalham com a dança de salão há cerca de oito anos e atualmente desenvolvem juntos uma resignificação da dança propondo uma visão particular dos movimentos de bolero, samba de gafieira, tango, forró, entre outros ritmos. Na coreografia que será apresentada na noite do dia 4, os movimentos insistentes de cabeças e as variações de braços e abraços repensam o “zouk brasileiro”. A relação entre os bailarinos também é colocada em questão trazendo à tona as relações sociais em que vivemos, refletidos pelo ritmo acelerado do dia-a-dia. “Fim de Maio” propõe uma fuga da alienação do nosso turbulento cotidiano através de gestos traduzidos com urgência. <div><br /></div><div>Carolina Rogelin</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>*A coreografia "Fim de Maio" foi premiada no Premio Desterro 2010, 1° lugar Dança de Salão -Conjunto</div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-45774089060406893032010-07-09T21:03:00.000-07:002010-07-09T22:12:05.618-07:00Ergo uma rosa<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XaEaQygNosI&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/XaEaQygNosI&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /><div><br /></div><div>Hà um tempo atràs, quando escrevi sobre a cegueira e mais tarde sobre a coincidência da ida de Saramago, a Carol acabou por comentar, com seu jeito peculiar, sobre o poema "Ergo uma rosa", coreografado, musicado e registrado. E como se não bastasse pediu para que eu não deixasse de comentà-lo.</div><div><br /></div><div>E desde o dia que li o comentàrio da Carol tenho visto e revisto tanto este video que é capaz de o video aparecer nos mais vistos do youtube so por minha causa. Pensei muito sobre ele num todo, a fala de Saramago em português, o corpo de Maria Pagés em movimento sobre o poema falado e depois sobre o musicado em espanhol. Tentei escrever sobre, mas não consegui. Então busquei um caminho pelas palavras de Saramago, deixei o video de lado. Tentei perceber além do que somente o gesto de "erguer uma rosa". E muito me emocionei, mas sem saber o porquê.</div><div><br /></div><div>Para quem não é escritor, as palavras são um meio de colocar os pés no chão. Quando eu escrevo eu transformo, em parte, o meu mundo das idéias em mundo concreto, o que jà não é fàcil. Ainda mais quando resolvo escrever sobre arte. E agora, com essa missão de escrever sobre o video acima, ficou difícil concretizar meu sentimento a ponto de escrever sobre. A carga emocional é tão grande que para mim é impossivel racionalizar tal sentimento (e também não quero isso). Quero ficar com o que eu senti, esse sentimento bruto da qual atingiu diretamente o meu corpo e permaneceu là.</div><div><br /></div><div>No documentàrio "Palavra Encantada", que fala sobre o poder da poesia na musica brasileira, Lirinha, do grupo Cordel do Fogo Encantado, fala sobre seu contato com a poesia feita de improviso. No nordeste é comum o repente, as palavras de improviso. E Lirinha diz que essa foi sua escola de arte, foi seu primeiro contato com o mundo da poesia e seu "primeiro momento de ficar impressionado com a vida que é um estado que ele pretende ficar permanentemente."</div><div><br /></div><div>Achei lindo esse depoimento. Ficar impressionado com a vida é o meu objetivo de vida. Hoje posso dizer que o que me deixa permanentemente neste estado de latência é o meu grande amor, é a musica, é a minha cidade e a dança. E agora acrescento essa obra de arte, Saramago e Maria Pagés, um momento de ficar impressionado com a vida. </div><div><br /></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-7142397757598424122010-06-26T17:07:00.000-07:002010-06-27T16:24:48.548-07:00Provérbios manezinhos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwFkNa20JOctJfx5YU8-Eb8fZ6useHfxEw_MbH4ZiwNM7mJVRODRP9A12KQjnsqZvBdedHErvtX7M0SoNyRD_8Cvkn7dyqPH2ETU7hi7mZyjQBqU-NuhLcHg4iHC0Jdtsa-PBdSAyIwiYa/s1600/DSC_0214.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 265px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487243775906487554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwFkNa20JOctJfx5YU8-Eb8fZ6useHfxEw_MbH4ZiwNM7mJVRODRP9A12KQjnsqZvBdedHErvtX7M0SoNyRD_8Cvkn7dyqPH2ETU7hi7mZyjQBqU-NuhLcHg4iHC0Jdtsa-PBdSAyIwiYa/s400/DSC_0214.jpg" /></a><br /><div>É preocupante o estado do transporte público da Ilha de Santa Catarina, o preço está caríssimo (quase trêx...) e a quantidade de saídas diminuiu. Nesta situação, ou melhor, em frente a um copo com água pela metade, posso ver a metade cheia ou posso notar a metade vazia. No caso do transporte vou ver a metade que está cheia.</div><br /><div></div><br /><div>Graças ao nosso péssimo transporte público, tenho aproveitado para escutar minhas músicas e ler meus livros. Tenho feito desse tempo que seria morto para produzir. Hoje fiquei no livro "Oh casos e delícias raras" de Raul Caldas Filho. Achei esse livro em casa, e como estou numa onda bem manezinha já aproveitei para dar uma espiada em algumas histórias da ilha. </div><br /><div></div><br /><div>Sou obrigado a dividir com os amigos um capítulo entitulado <em>Revendo velhos provérbios</em>, e mostrar o porquê que estive a rir em pleno "tritri" (terminal da trindade). Aí vão:</div><br /><div></div><br /><div align="center">Quem ri por último... é retardado.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Quem não tem cão... não caça.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Águas passadas... já passaram.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Quem vê cara... não vê o resto.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Quem dá aos pobres... adeus!</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Os últimos serão... desclassificados.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Devagar... nunca se chega.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Depois da tempestade... vem a gripe.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Quem tudo quer... tudo tem.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Em terra de cego quem tem um olho... é caolho.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Quem ama o feio... é cego.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="justify">E ainda tem muito mais, mas já não consigo escrever. Deixo pra próxima. O que acharam?</div><br /><div align="justify"></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-40296974150326966822010-06-24T11:13:00.000-07:002010-06-24T14:05:22.078-07:00Hoje é o dia do elefante!!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEgGwJiWznQomiNl1dUZcHCUnG9U2uHWZfOkGp16zknbbNkLIQ85LcZ0LvCI0vlocMElMGLegvMx6wMvGPhN1nyRuKelzoqfnQZrSpsIOEmNoOrVnTG01M51W4IQH7hJqVTWos3w5WWoT0/s1600/elefant-5.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 286px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486448974084351330" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEgGwJiWznQomiNl1dUZcHCUnG9U2uHWZfOkGp16zknbbNkLIQ85LcZ0LvCI0vlocMElMGLegvMx6wMvGPhN1nyRuKelzoqfnQZrSpsIOEmNoOrVnTG01M51W4IQH7hJqVTWos3w5WWoT0/s400/elefant-5.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Hoje é o dia do elefante. Um dia de campanha mundial contra a a exploração de animais. E o elefante foi escolhido o animal símbolo por sua exploração nos circos. </div><br /><div></div><br /><div>Durante todo o dia de hoje fique com um cordão verde amarrado no dedo e se alguém questionar diga que você é contra a exploração de animais.</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-69643069028864242192010-06-22T17:10:00.000-07:002010-06-22T17:24:54.080-07:00O porquê do título.Essa coisa de "Gomalina" vem da música de um jovem compositor carioca chamado Max Sette. Ex-integrante da Orquestra Imperial.<br /><br />Ele recentemente criou uma gravadora para lançar seus discos, aos quais chama de "webdiscos", pois estão disponíveis gratuitamente na rede. <a href="http://www.maxsette.com.br/">www.maxsette.com.br</a><br /><br />"Gomalina" está lá, um samba pra lá de saboroso. Chega a ser muito engraçado pela sua estranheza e repetição dos refrões. Um samba típico do Nação Balanço.<br /><br />Cuidado que esse refrão fica na cabeça.Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-53626918740141319372010-06-16T19:47:00.000-07:002010-06-16T19:48:46.911-07:00ensaio sobre a cegueiraA vantagem de ser cego é de poder dançar sempre com as luzes apagadas.Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-83751963595434434652010-06-14T16:00:00.000-07:002010-06-15T18:13:58.405-07:00Desvendando os simbolos<div>D<span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">epois de ver muitas vezes o vídeo do post anterior (Arabesque n.1 de Debussy), que ainda não cansei de ver, consegui desvendar qualquer coisa da simbologia ali presente que talvez numa olhada ràpida seja difícil de perceber.</span></span></div><div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Antes de tudo, o vídeo é representação da partitura. isso é fato. Uma forma diferente de representar a mesma coisa, entretanto visualmente mais interessante. Assistir a uma dança em geral é mais interessante do que ver as fotografias dela. E por isso ele criou essa animação. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Exatamente como na partitura, a altura das notas (grave/agudo) foi feita da mesma forma: quanto mais embaixo mais grave, mais acima, agudo. Neste caso é como se o pentagrama estivesse invisível, mesmo assim sendo perceptível essas alturas. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">é possivel perceber também uma fina linha que faz a ligação entre a maioria das notas (é interessante perceber os momentos em que ela se rompe), essa linha </span></span><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">liga as </span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Notas_musicais" title="Notas musicais" class="mw-redirect" style="text-decoration: none; background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">notas</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> successivas, de modo que não haja nenhum </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pausa_(musique)&action=edit&redlink=1" class="new" title="Pausa (musique) (página não existe)" style="text-decoration: none; background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">silêncio</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> entre elas</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> (wikipedia). </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> Na partitura essa mesma linha é o "</span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">legato</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">" ou "ligadura" e està acima das notas a serem ligadas. Para perceber e conferir se os </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">legatos </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">estão postos nos lugares certos veja o video da mesma musica com sua partitura original.<br /></span></span><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Yh36PaE-Pf0&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Yh36PaE-Pf0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O tamanho dos círculos é correspondente a sua duração. O desenho que se cria com os grandes círculos é lindo em contraste com os pequenos, ve-se a duração da nota até o fim, ou até alcançar outra. Eu, com minha teoria musical iniciante, não conseguiria perceber tão instantaneamente em uma partitura convencional a importância da duração de algumas notas no contexto da musica. A animação faz mesmo a gente perceber a musica de uma outra forma.</span></span></div></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Sobre as cores, acredito que cada cor ressalta elementos diferentes da peça. Hà dois tons de azul, os dois mostram os temas através da melodia, sem duvida é uma parte em destaque. O roxo, os baixos, sempre as notas mais graves. O laranja, que mais tarde se confunde com o verde, destaca a parte harmônica em arpejos e escalas. Pra mim é o que dà identidade a peça, dà cenàrio.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Mas sem duvida, o que mais me chama a atenção é o efeito dos círculos cheios sendo esvaziados apos o toque das notas. Parece que é a vida que deixa de existir com o objetivo de se criar umas das melodias mais doces que jà ouvi. Morre-se para nascer a musica. As notas apos tocadas continuam là, mas diferentes ao nosso olhar, é o que sobrou dela, é o milho que que passa pelo fogo para virar pipoca. </span></span></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-80472531811927696342010-06-09T19:26:00.000-07:002010-06-09T19:37:22.530-07:00O show das àguas dançantesNão sei se ainda existe aquele show das àguas dançantes là no Beto Carreiro. é uma imagem de infância. Eu me lembro bem, aquela coisa que nao era gente dançando ao som de uma trilha sonora daquelas... A imagem da àgua que se faz e se desfaz. Essa é a dança, impossivel de se fotografar (jà diria Didi-Huberman atravéz de Cacà).<div><br /></div><div>Achei uma dança, não a das àguas dançantes do Beto Carreiro, mas que vale a atenção. </div><div><br /></div><div><br /></div><br /><br /><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/A6s49OKp6aE&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/A6s49OKp6aE&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br /><br /><div>Não gostaria de interferir na interpretaçao de quem for assistir. Vou deixar aqui esse <i>ballet</i> rolando e espero que alguém comente alguma coisa, nem que seja da técnica dos bailarinos, da composição coreografica ou da sua expressividade em cena.</div><div><br /></div><div>Sexta-feira eu volto e deixo a minha deixa.</div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-12519406470470809552010-06-06T13:00:00.000-07:002010-06-06T13:21:17.742-07:00O ouvido e a cançãoO problema de quem dança, e eu me incluo nesse grupo, é que quando a gente escuta uma musica a parte do nosso cérebro que ativa é a da dança e não a da musica. Automaticamente criamos imagens de dança ao escutar uma musica e acabamos por conhece-la através da nossa "dancidade". Parece que é a nossa dança quem nos mostra como é a musica que estamos escutando.<br /><br />Estou no processo inverso. Não quero ouvir a dança. Quero ouvir o quem tem de ser ouvido, quero dançar o que tiver de ser dançado. Quero me emocionar com uma dança e também quero faze-lo com a musica, mas sem que eles dependam entre si.<br /><br />O musica "O Surdo" de Alcione, segunda faixa do primeiro disco da diva, é a prova. Se escutada com os ouvidos de quem dança é so mais um samba de aulas de dança. Escutando somente a canção por ela mesma, da forma mais bruta possivel, é de chorar. Arrepio-me ao escrever.<br /><br />Desfrutem e permitam-se a escutar com novos ouvidos.<br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ESZNocvjjkU&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ESZNocvjjkU&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-84624851822718400722010-06-01T07:52:00.000-07:002010-06-01T20:53:41.626-07:00Chez moi...Reativando blog depois de uma temporada na França.<br /><br /><br /><br /><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sVBu5ou9n90&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/sVBu5ou9n90&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br /><br /><br />E trago desta terra tão fria e distante dentre muitas coisas a musica e a técnica precisa na dança de Benjamin Biolay. Perceba a precisão dos movimentos, um dia quero dançar assim.<br /><br />BeijosGuilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-72582958920859907052009-11-02T10:46:00.000-08:002009-11-02T14:23:59.224-08:00OSGEMEOS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiznBZuSPgPOiXusElgU8DwL4L9WTf5OJF8Otx__lo-MOrhZhu9cZ37IhYYmPtzI94N9ajiQpq0vyRbvS2nRTMy2M1mvWJRhuIiXep6tdGHODjR4o0Zt-_As4Nw-LqXWb5FV0goFMb51qMJ/s1600-h/01.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; FLOAT: left; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399582246993291714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiznBZuSPgPOiXusElgU8DwL4L9WTf5OJF8Otx__lo-MOrhZhu9cZ37IhYYmPtzI94N9ajiQpq0vyRbvS2nRTMy2M1mvWJRhuIiXep6tdGHODjR4o0Zt-_As4Nw-LqXWb5FV0goFMb51qMJ/s400/01.jpg" /></a><br /><br /><div></div><br /><br /><div>Cacá e eu estávamos em Sampa, terra da mais pura Gomalina para resolver pepinos outros. Depois de resolvido, fomos até a FAAP para a recente exposição dOSGEMEOS. Que loucura!! Sinestesia a flor da pele... Olha, recomendo muuito.</div><br /><br /><div></div><br /><br /><div>OSGEMEOS são grafiteiros, que hj em dia se encontram no circuito de arte contemporânea. A arte desses dois enche os olhos não só pela técnica do grafite, mas a concepção de cada detalhe. Um trabalho minucioso, abordando temas sociais brasileiros com bom gosto e criatividade. Do brasilerio urbano ao rural.. enfim.</div><br /><div></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNo9qqAl3lsLAE1vGudB-5Jd5jLO4ldpYWjaQyg-VCy0LBtd7OInSufyMmWj0Mnv9z-lByknsVcRw6H3bUKxUZLh-XrhJffq6W5dhfcB__PxgOn6aG4HZlXBVJHq8jnMl4s1qI731alKX/s1600-h/21.jpg"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 266px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399583812151334946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNo9qqAl3lsLAE1vGudB-5Jd5jLO4ldpYWjaQyg-VCy0LBtd7OInSufyMmWj0Mnv9z-lByknsVcRw6H3bUKxUZLh-XrhJffq6W5dhfcB__PxgOn6aG4HZlXBVJHq8jnMl4s1qI731alKX/s400/21.jpg" /></a><br /><div>É de se emocionar. As cores tão marcantes, as composições tão lúdicas, a música também como complemento da obra, as instalações onde o expectador pode entrar nesse universo, pode tocar, modificar, etc.. Uma super exposição que não dá pra ficar estático, ela pede outro olhar nosso, talvez um olhar de vertigem.</div><div></div><div>Para mais detalhes acesse: <a href="http://www.lost.art.br/osgemeos_vertigem_sp.htm">http://www.lost.art.br/osgemeos_vertigem_sp.htm</a></div><div></div><div></div><div>Um grande abraço ao Pitsch que sempre lê o blog, até mesmo quando não tem coisa nova.</div><br /><div></div><br /><div></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-86550920076789828362009-10-17T17:32:00.000-07:002009-10-17T17:44:50.058-07:00A ordem dos fatoresEstava lendo meu livro um dia desses e pensei na ordem como costumamos ler: Da esquerda para a direita, de cima para baixo. O conteúdo mais novo está no final.<br /><br />Estava lendo meu blog um dia desses e pensei na ordem como este está disposto. O conteúdo mais novo está no começo. Se eu quiser lê-lo cronologicamente, ainda porque as idéias surgem cronologicamente, terei que fazê-lo de baixo para cima.<br /><br />Aí percebi que meu blog é assim porque não é um livro.Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-16466323645051602032009-10-14T20:02:00.000-07:002009-10-14T20:05:57.440-07:00Ai se sessePoesia, uma chance de ver o mundo diferente.<br />Olha o quê não causa uma poesia bem escrita.<br />Poesia cheia de gomalina.<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RJQC1w0yRbk&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/RJQC1w0yRbk&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-18556047763072480692009-10-11T19:36:00.000-07:002009-10-11T19:58:31.752-07:00À todos, muita gomalina!<span style="font-family:verdana;">Há pouco tempo descobri a gomalina<br />Depois da grande descoberta nada mais ficou desarrumado<br />Aquelas arestas que não mais se comportavam estavam com os dias contados<br />A gomalina chegou pra dar um basta nessa triste textura de mim.<br /><br />E foi um brilho de felicidade!<br />Que coisa linda de se ver<br />As palavras são pequenas para tanta beleza irradiante<br />E qualquer adjetivo é diminutivo para expressar tanta gomalina.<br /><br />O único medo que me aflora de vez em quando<br />Me deixa ansioso e apreensivo<br />Tenho medo que acabe minha gomalina<br />e não sobre pro natal e nem pro ano novo.<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;">Se acabar o quê eu faço?</span><br /><span style="font-family:verdana;">Rápido e fácil</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu tenho a solução!</span><br /><span style="font-family:verdana;">S´il vous plaît, je voudrais plus gomalina. <br /><br /></span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">MUITA GOMALINA PRA TODOS!!!</span>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-18094460117498871182009-08-03T16:06:00.000-07:002009-08-03T16:11:48.733-07:00"BKLYN" - Troika Ranch<p><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZEL0TWF6sBQ&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ZEL0TWF6sBQ&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><p>Vídeo dança produzido através de um programa de edição de imagens (edição logarítmica). </p>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-72433137443151120972009-07-21T06:40:00.000-07:002009-07-21T08:37:31.535-07:00Música e registroQuando escrevi o tópico "Registro da dança", quase que simultaneamente fui também obrigado a pensar no registro da música, talvez pela ligação que existe entre elas, mas não só por isso. Já havia navegado pelo Youtube muitas vezes para escutar músicas que eu não tinha no meu computador. Em algumas músicas para piano, a imagem era a da própria partitura. Ao escutar a música e acompanhá-la pelo seu registro passamos a absorvê-la com uma intensidade diferente, pois não estamos usando somente o sentido da audição, como é comum. Isso também me fez pensar sobre o registro dessa música.<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YGRO05WcNDk&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/YGRO05WcNDk&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /><br />A partitura foi por muito tempo, e ainda é, a forma de registro mais popular da música. No século XVIII não existia gravador, nem disco, nem cd; a forma de se reproduzir as músicas era através das transcrições das partituras, ou seja, "ah, queria tanto escutar uma música nova do beethoven..." o cara ia lá na banca, comprava a última partitura do Beethoven, voltava pra casa e tentava tocar, ou pedia para alguém tocar. Dessa maneira o valor que se dava para cada peça era muito maior.<br /><br />Mas como é que esses compositores conseguiam registrar, tornar objetivo, palpável, uma música com tanto sentimento? É legal notar na partitura do Noturno de Chopin algumas palavras escritas entre um pentagrama e outro, são as palavras de dinâmica, talvez uma forma de mostrar o que o compositor queria expressar com cada trecho. É como se o Chopin dissesse: "toca isso aqui mais baixinho, mais calmo,.. agora cresce, com mais paixão, com raiva..!!" É a poesia da música...<br /><br />A internet permite conhecer coisas muito interessantes, e outras nem tanto. Mas consegui achar outros tipos de registros de música, seriam esses os substitutos das antigas partituras?<br /><br />Olha que legal esse registro da Claire de Lune. São retângulos musicais.. As alturas dos retângulos são as alturas das notas (grave e agudo) , o comprimento é a duração das notas. Esse registro tem o mesmo princípio da caixa de música. É como se tivesse uma linha no meio da tela (do vídeo), e tudo o que passar alí será executado. Muito interessante...<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LlvUepMa31o&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/LlvUepMa31o&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Claro que quanto mais louca a música, mais louco será o seu registro. Para a música Artikulation de Ligeti, Rainer Wehinger criou um registro visual e que deixa a música muito mais interessante e imprevisível. A música é composta com sons não convencionais, provavelmente de instrumentos não convencionais, não são notas de uma escala musical, portanto teria de se criar um tipo de registro próprio.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/71hNl_skTZQ&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/71hNl_skTZQ&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />E tem também o registro da música para quem não tem paciência em ficar estudando as notas da partitura. É a partitura de preguiçoso. Para quem quer aprender a tocar com rapidez.<br /><br />O valor que a pessoa dará à obra, ou o sentimento que terá ao tocar uma peça poderá ser duvidoso. Aí já não me arrisco a falar.<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qe0GAVY1X6Q&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/qe0GAVY1X6Q&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-12846204713080623122009-06-27T08:17:00.000-07:002009-06-27T08:27:26.035-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyk6lVfqI4i2qIk2BzGJu5LwmTF2E9rYGWF19U6auXAq-P13PDkrrM3oxaGZ0gYocpJ_Bg2dndZpuIloKLtXa4S0BJ_goAqD5fn33Xwy6dOq6Qdvuy8eHcizp9HbtGc7TlzeukykQMqkrC/s1600-h/convite.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352027224860770146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyk6lVfqI4i2qIk2BzGJu5LwmTF2E9rYGWF19U6auXAq-P13PDkrrM3oxaGZ0gYocpJ_Bg2dndZpuIloKLtXa4S0BJ_goAqD5fn33Xwy6dOq6Qdvuy8eHcizp9HbtGc7TlzeukykQMqkrC/s400/convite.jpg" /></a> "Como dançar junto à distância" é o título do TCC da Cacá e de um de seus trabalhos. Na apresentação do seu trabalho final, explicitará sobre seu processo criativo durante o curso de artes visuais: suas propostas artísticas, suas inspirações, temáticas, referências, e outras cositas.<br /><br />Está aí o convite para quem quiser conhecer um pouquinho desse infinito particular.Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-82163813208193642002009-06-18T09:09:00.000-07:002009-06-18T20:05:29.368-07:00o registro da dança<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-3S-5nHcGeRiMJFtgXingmzDCufDJnH0_9PTX3aiDGp4JzrzCRqcIqLAVWsE3OxqaOVIUFMRB-GKtYEA1RlpiQTtRF4DPQM-KHeIHXEb1oxeMayQSAEoBWjfZPFs0RRLe-MzHlcgQRuX_/s1600-h/untitled.bmp"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 389px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-3S-5nHcGeRiMJFtgXingmzDCufDJnH0_9PTX3aiDGp4JzrzCRqcIqLAVWsE3OxqaOVIUFMRB-GKtYEA1RlpiQTtRF4DPQM-KHeIHXEb1oxeMayQSAEoBWjfZPFs0RRLe-MzHlcgQRuX_/s400/untitled.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348710028841803698" /></a><br />É interessante pensar no registro de uma dança. Com certeza é um desafio deixar marcado, de alguma forma, algo tão abstrato como ela. A dança por si só já traz consigo uma carga metafórica muito grande, além do que ela se faz presente pela necessidade de exteriorizar sentimentos inexplicáveis. <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyeXzYC44inKXzAtrWag3Lq9JU1IFtmVAGP_T9yvQ-YLLdUuiZa_r7znL6iFRd8l34EN48JhB3K3v1Xf-vZqF1FbkoCmU8Sj8T-fb_BYSuUe0LHEEiGS3R9g_L9fbFQ7OBiYiIknJHY3VC/s1600-h/Era+uma+vez.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyeXzYC44inKXzAtrWag3Lq9JU1IFtmVAGP_T9yvQ-YLLdUuiZa_r7znL6iFRd8l34EN48JhB3K3v1Xf-vZqF1FbkoCmU8Sj8T-fb_BYSuUe0LHEEiGS3R9g_L9fbFQ7OBiYiIknJHY3VC/s400/Era+uma+vez.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348710506145659394" /></a><br />As pessoas que veem fotos tiradas de espetáculos de dança não conseguem sentir um mínimo de sentimento que os coreógrafos tinham para passar, portanto esse registro é falho. A mesma coisa acontece ao assistir uma filmagem convencional de uma dança, não transmite nada para quem está do outro lado da tv. Mas então como registrar essa dança? Ou só quem a assistiu ao vivo é que poderá sentir o que ela quis expressar?<br /><br />A Cacá com o trabalho <em>"Era uma vez um Tango..."</em> já deu a deixa com relação ao registro de uma dança. Nessa proposta escrevíamos no chão essa frase em locais onde havíamos dançado um tango. E essa frase, da forma como foi escrita, brincava com o imaginário do espectador, o fazia pensar em uma dança através da sua ausência, pois não mais estava lá, concretamente. <br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTBkix7Wex9Xfi2ybDx9w7HiwMlyyKw67vRoRs4mTQBfiEXrURw7kMsgNk_Ic6uYIZEnVm3kRqVJv_SpcyTCEXqAzAqF00TEL965e12WQBaMRrihIME60ZdZpD8k9wEMTEvhyphenhyphen2T1aE7aJg/s1600-h/125trisha-brown-sin-titulo-octubre-1976-traces-of-dance.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 340px; height: 390px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTBkix7Wex9Xfi2ybDx9w7HiwMlyyKw67vRoRs4mTQBfiEXrURw7kMsgNk_Ic6uYIZEnVm3kRqVJv_SpcyTCEXqAzAqF00TEL965e12WQBaMRrihIME60ZdZpD8k9wEMTEvhyphenhyphen2T1aE7aJg/s400/125trisha-brown-sin-titulo-octubre-1976-traces-of-dance.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348710875001628802" /></a><br /><br /><br />Existem coreógrafos que criam com o foco no registro. As coreografias são feitas num formato para serem registradas. Se forem dançadas ao vivo, não teriam o mesmo efeito do seu registro, louco isso... Merce Cunnigham é um desses quem pensam muito mais no registro da sua criação.<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRuIfif9XhBe8uDF7bxCJ1uPVWGA71UPB3GAxwXzoKGXbdUrtGlrTHT0Ey2lrr1lAD1habmxfNIHfu6qyn93rFXnUenwbI8tR9JQorePQ2VDcE9CrdUp-j-1zEey2bE7gtH7klMFBtGnOG/s1600-h/TrishBrown5851.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 349px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRuIfif9XhBe8uDF7bxCJ1uPVWGA71UPB3GAxwXzoKGXbdUrtGlrTHT0Ey2lrr1lAD1habmxfNIHfu6qyn93rFXnUenwbI8tR9JQorePQ2VDcE9CrdUp-j-1zEey2bE7gtH7klMFBtGnOG/s400/TrishBrown5851.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348711107252415426" /></a><br /><br />Destaco aqui as imagens da criadora Trisha Brown, onde consegue em seus desenhos coreográficos respresentar o movimento e a expressividade de sua dança. As criações de Trisha vão além de registros, são poesias de dança, são inspiração para outros trabalhos. São o começo, o meio e o fim de uma dança. <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Eaw9spunHwyBpHOCpoFd-gdlqBKfzAc71ufVUzZMsFuvS9AAgdxicCdnP65NMa3CNvcAboMtXMCrQLNzDJel4A_vsQrRCKL38TIpdMJ_Fxm_FSvHO1OsgVCd92LY7JtekilatC-ZabTe/s1600-h/1225411645_0b10790703.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 375px; height: 281px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Eaw9spunHwyBpHOCpoFd-gdlqBKfzAc71ufVUzZMsFuvS9AAgdxicCdnP65NMa3CNvcAboMtXMCrQLNzDJel4A_vsQrRCKL38TIpdMJ_Fxm_FSvHO1OsgVCd92LY7JtekilatC-ZabTe/s400/1225411645_0b10790703.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348711300505387634" /></a>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-87989046515583995722009-06-02T13:11:00.000-07:002009-06-02T13:41:12.570-07:00a pé...Pelo menos duas vezes na semana me permito a caminhar por aí. Caminhar é muito bom, é prático, tem só o custo da sola do tênis, faz bem pra saúde, etc... Comecei a gostar de caminhar pela obrigação de conhecer o local onde estava e acabei tomando gosto pela coisa. Talvez eu goste de camiminhar por querer conhecer lugares e não-lugares.<br /><br />Hoje fui caminhar pela manhã. E adotei um terceiro itinerário. Tenho um em que vou do Pantanal (bairro nobre de Florianópolis) até o Iguatemi, outro em que vou até o parque do Córrego Grande e agora um até um parque ali na Costeira.<br /><br />Caminhar é mais lento que correr, mas é mais rápido que andar. De bicicleta é mais rápido, de carro mais ainda... A caminhada tem que ser lenta para ter o tempo de assimilação do seu espaço. É engraçado como tempo e espaço são completamente inseparáveis. <br /><br />Caminhando se consegue perceber as coisas e as coisinhas. É o tempo de percebê-las e de pensar sobre. Penso que esse seja o tempo das pessoas, ou pelo menos era pra ser. <br /><br />Se tens tempo pra caminhar, caminhe e ganhe tempo pra pensar. Essa é minha sugestão.<br /><br />Beijos a todos que comentam.Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-18479937385196446582009-05-18T20:35:00.000-07:002009-05-19T05:52:12.632-07:00O silêncio de Carlos Bolacha<p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ter um blog é bom quando se quer escrever sem a obrigação de escrever. Tudo que se faz sem cobranças aparece mais fácil, é mais natural e verdadeiro. Este post vem sem cobrança, vem pelas conversas sobre dança e pela tempestade que essas conversas causam em mim.<br />Falando sobre dança, mais especificamente sobre o <strong>Baila Floripa 2009</strong>, que talvez seja o maior evento brasileiro voltado para as danças de salão sem distinções de ritmo, venho destacar algumas das coisas que mais me chamaram a atenção e que fizeram refletir sobre a própria dança de salão e a sua aparição como produção artística.<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Bem, no desenrolar das coreografias nas noites de espetáculo pude perceber o quanto as Cias tem se preocupado com a <em>performance</em> dos bailarinos. É notável, se comparado com os outros anos: os bailarinos voaram muito mais alto nesse Baila, giraram muito mais e em menos tempo, as pernas se entrecruzaram com mais rapidez, o grau de dificuldade dos <em>lifts</em> foi incomparável, os bailarinos estavam mais ágeis e fortes, a técnica transpareceu, os passos de efeito surtiram muito mais efeito, além de tantas outras coisas. Eu falo de uma maneira geral, sem citar a existência de muitas coreografias tipicamente de alunos, que são freqüentes desde o primeiro Baila em 2002.<br />O desempenho dos bailarinos visto nesse Baila Floripa jamais poderia ser imaginado há 7 anos atrás e eu fico pensando o quê nos espera para o Baila de 2010... sei lá,.. facões supersônicos, giros mirabolantes, pegadas a la <em>Cirque de Soleil</em>...<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">É claro que um bailarino virtuoso nos enche os olhos, prende – muitas vezes – a nossa atenção, nos faz querer ser eles próprios, nos surpreende. Quem já fez aulas de música, como eu que dediquei muitos anos a estudar piano, sabe o quanto impressiona tocar uma peça de Liszt ou de Mozart, é puro virtuosismo. São poucos que o fazem bem, e ouví-los, sem dúvida nos impressiona. No entanto, do outro lado do rio, existe também um Dorival Caymmi, que é um símbolo de lentidão e que com poucas notas faz uma música tão simples, mas tão simples, que acaba dizendo tudo! Daí eu me pergunto, mas o que é que o Caymmi tem?!<br /></span><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PYeoFYb_VJ4&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/PYeoFYb_VJ4&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xkdk-cQlCBA&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xkdk-cQlCBA&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><br /></p><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Nesse Baila Floripa eu vi Mozarts, Liszts e 1 (um) Caymmi: Carlos Bolacha. Já tinha ouvido falar nele, mas não tinha visto nada dele, nem coreografia, nem sua dança no salão. Sobre seu samba, posso falar que é diferente de muita coisa que eu já vi – um jeito de dançar aos pulos, como estouro de pipocas. Não é extraordinário pela sua forma, mas é impressionante pela sua espontaneidade, é verdadeiro. Caymmi fazia as canções daquele jeito porque ele era assim, era assim que via e pensava o mundo. Ninguém poderia imitá-lo porque aquilo tudo era tão representativo da figura que era, que só sendo ele mesmo. João Bosco é ele porque tentou imitar Caymmi e não conseguiu. Ana Carolina é ela porque tentou imitar João Bosco que tentou imitar Caymmi e não conseguiu. Graças a Deus cada um é o que é. E Bolacha não tentou imitar ninguém, é ele.<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas isso ainda não é o sumo da laranja. Carlos Bolacha me chamou a atenção, e não só a mim, quando em uma das suas coreografias ele simplesmente vinha sozinho de uma daquelas lentas caminhadas - típicas da figura do malandro carioca - e parava no foco central do palco do teatro; até aí nada demais, mas ele parou. No meio de toda a <em>performance</em> e do virtuosismo do Baila, quando vejo, ele pára! Eu via aquilo tudo e não acreditava. Comentava com a Cacá que estava ao meu lado: “não acredito que ele parou mesmo...” Ele parou e ficou. Não sei por quanto tempo, talvez 1 minuto. A música acontecendo e ele parado no foco central, sensacional!<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aos poucos o público que estava em comportado silêncio começa a cochichar e todo aquele burburinho aumentava. É o dialogo entre artista e platéia. Não importa o que falavam, e sim que houve uma reação. O público não permaneceu passivo, ele estava fazendo parte da coreografia.<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mais tarde, nos outros dias da Mostra, muita gente comentava que o Bolacha queria mesmo era que as pessoas escutassem a música. De fato sim, a música fazia referência a São Jorge (ou Jorge da Capadócia na música), homenageado no dia 23 de abril, e sem dúvidas um hino, ou melhor, uma oração ao santo dos católicos ou ao orixá dos umbandas, mas isso não era tudo. Para mim, apesar da música, foi um momento de silêncio: <strong>o silêncio de Carlos Bolacha</strong>. A ausência de movimento me remeteu a um silêncio que quis dizer tudo.<br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">John Cage, referência na performance artística e na música contemporânea compôs a primeira obra silenciosa chamada 4’33’’ em 1952. Nela os músicos permaneciam 4 minutos e 33 segundo sem uma nota sequer. A partir desse momento o público perguntava se aquilo que tinham acabado de presenciar era música. Era o silêncio dizendo tudo. Dessa forma é de se perguntar se aquilo que fez Bolacha era dança ou não. Muitos saíram de lá dizendo que não.<br /></span><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/hUJagb7hL0E&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/hUJagb7hL0E&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /></p><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Consciente, ou não, o que interessa é que aconteceu, quem estava lá viu tudo. Bolacha de certa forma marcou a dança de salão por trazer o silêncio a ela e o silêncio sempre quer dizer algo. Na psicologia, na filosofia ou na religião sempre existe motivo pro silêncio. Bolacha acabou por citar Cage em sua coreografia, e que no meu ponto de vista tiveram os dois a mesma intenção: fazer com que cada espectador ganhasse um tempo para respirar e mudar o olhar do palco para si, como uma forma de auto-reconhecimento.<br />Dentro de um contexto de arte isso não seria surpreendente, mas estamos falando de dança de salão, aí já faz toda a diferença.<br /></span></p>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-91881058280725014922009-04-23T05:27:00.000-07:002009-05-15T12:29:26.845-07:00Sabe bem...<a href="http://www.estomagoofilme.com.br/samples/imprensa/cartazes/imprensa_cartaz_1.jpg"><img style="WIDTH: 348px; CURSOR: hand; HEIGHT: 426px" alt="" src="http://www.estomagoofilme.com.br/samples/imprensa/cartazes/imprensa_cartaz_1.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://www.estomagoofilme.com.br/samples/imprensa/cartazes/imprensa_cartaz_1.jpg"></a><div><br /><br /></div><div>Quando se come uma anchova grelhada ou um patê de beringela é inevitável uma reação na expressão facial de quem teve esse privilégio. O mesmo acontece ao sabor de um bacalhau a bráz ou de uma suculenta picanha com farofa de cebola que ainda podem acompanhar uma longa onomatopéia. São esses momentos que me fazem acreditar que uma boa culinária é capaz de mudar o mundo. É o que dá sabor a vida.</div><div></div><div></div><div>E é difícil colocar no papel através de palavras que expressem essas sensações porque são diferentes as vias sensoriais da leitura e da culinária. Enquanto uma pensa com os olhos a outra pensa com a boca. A criança pensa com a boca e talvez por isso que parece sempre tão feliz. É o reconhecimento do mundo pela boca. Existe coisa mais verdadeira que isso? </div><div></div><div></div><div>As vezes não paramos para pensar na importância desses sabores. O nosso corpo sabe. Sabe aquela pessoa "azeda"? Ela tá um "doce". Santoro é um "pão". Eles ficaram com o "pão que o diabo amaçou". Tudo é comida!</div><div></div><div></div><div>Os portugueses foram certeiros em transformar a palavra "sabor" no verbo "saber". Não existe coisa mais eficaz... Quando uma comida mexe contigo você diz: essa comida "sabe" bem! Assim fica resolvida a história. Esse bacalhau "sabe" muito bem...</div><div></div><div>Portanto se uma pessoa é azeda, coitada... existe aquela que sabe bem.. hehehe aquela que é deliciosa, que encanta as pessoas por onde passa.</div><div><br /><br /><br /></div><div align="center"><em>Sabe bem ter-te por perto</em></div><div><br /><br /></div><div align="center"><em>Sabe bem tudo tão certo</em></div><div><br /><br /></div><div align="center"><em>Sabe bem quando te espero</em></div><div><br /><br /></div><div align="center"><em>Sabe bem beber quem quero</em></div><div><br /><br /></div><div align="right">Música <em>Quase Perfeito</em> de Donna Maria, banda portuguesa.<br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/7V0Da6HYdA8&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/7V0Da6HYdA8&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /></div><div align="right"></div><div align="justify">E esse post foi pela inspiração do filme brasileiro ESTÔMAGO. Um filme que sabe bem. E sabe dizer a importância dos sabores e como estes podem transformar nossas vidas. Saboreie o filme.<br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zPmVXkWi9Yk&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/zPmVXkWi9Yk&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></div>Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8414884269443147420.post-52411007660105152492009-03-26T13:07:00.000-07:002009-03-26T13:08:19.182-07:00Sinta-se convidado a tomar um café...Guilherme Rochahttp://www.blogger.com/profile/09199020756571619104noreply@blogger.com3